Marcelo Belpiede - São Paulo (SP)
"Não mudou nada na nossa posição, aliás não somos uma facção política do Palmeiras. A gente estava com o Belluzzo e estamos da mesma forma ao lado do Palaia. Nós já o conhecíamos", disse Élcio Romão, líder dos Eternos Palestrinos, em entrevista por telefone.
Inicialmente, Palaia está garantido na presidência até o dia 10 de novembro, data em quevence a licença de Luiz Gonzaga Belluzzo. Porém, ele já anunciou que quer concorrer ao mandato de dois anos na eleição do começo do ano que vem.
Aliás, Palaia pode até completar o período da atual administração no Palmeiras. Em recuperação de uma cirurgia cardíaca, Belluzzo sofre grande pressão familiar para se afastar de vez do estressante trabalho no Palestra Itália.
"Nós não somos de brigar com ninguém, pensamos no Palmeiras, a gente quer um time forte, um clube forte e cada vez melhor", emendou Élcio Romão, deixando claro a distância das brigas políticas.
Desde o mês passado, o Palmeiras convive com comentários de que a antiga diretoria, chefiada por Belluzzo, teria usado o dinheiro da compra de Valdívia para outros fins no clube. Os Eternos Palestrinos tratam o assunto como especulação.
"Recebi a informação de que essa acusação não é verdadeira. Eu vi pela imprensa, mas não acredito que seja verdade, afinal de contas fizemos essa captação para ajudar na compra do Valdívia e ficamos satisfeitos com sua contratação", afirmou Élcio Romão.
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