Ademir de Guia e Valdir de Morais afirmam que unificação dos títulos era muito aguardada por veteranos do clube
Valdir Joaquim de Morais, goleiro do Palmeiras na época da famosa Academia, demora a entender a pergunta. "Unificaram o quê? Agora vale? Eu não estava sabendo disso...", disse, quando informado pelo GLOBOESPORTE.COM que os seus títulos conquistados na Taça Brasil de (1960 e 1967), e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de (1967 e 1969) tinham agora o mesmo valor do Brasileiro.
- Eu estava aqui em Porto Alegre acompanhando o jogo do Internacional (pelo Mundial de Clubes). Nem sabia disso.... Mas fico feliz - disse o ex-goleiro, que integra a atual comissão técnica do Palmeiras como consultor técnico.
A decisão de que a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa seriam unificados ao Brasileiro foi divulgada na noite da última segunda-feira pela CBF. Agora, Santos e Palmeiras aparecem como os maiores vencedores nacionais com oito títulos cada.
- Fico feliz e orgulhoso pelo reconhecimento. É algo para se comemorar, pois tem um status diferente agora - acrescentou Valdir.
Outro que comemorou a decisão foi Ademir da Guia, conhecido pelo apelido de "Divino". Maior estrela do Palmeiras nos anos 60, ele agora tem cinco títulos nacionais: uma Taça Brasil (1967), dois Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969) e dois Brasileiros (1972 e 1973).
- Esperávamos há muito tempo por isso. Demorou muito para acontecer. Esses campeonatos foram disputados contra equipes que fazem o Brasileiro hoje. Não há nada de diferente. E era muito difícil de ganhar. Aguardamos durante muito tempo e com ansiedade esse reconhecimento - disse.
Ídolo de uma geração que rivalizou com o Santos de Pelé, Ademir acha que o Palmeiras deveria celebrar de alguma forma a decisão para marcar a unificação das taças.
Ídolo de uma geração que rivalizou com o Santos de Pelé, Ademir acha que o Palmeiras deveria celebrar de alguma forma a decisão para marcar a unificação das taças.
- Não sei se haverá algo, mas acho que é um feito extraordinário. Merece uma comemoração para marcar o que já tínhamos ganhado e que nos foi dado de volta. Não digo fazer uma festa, mas uma celebração pelo que é importante.
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