A rotina de vestir o uniforme de treinos e amarrar as chuteiras acompanha a carreira profissional de Rivaldo há quase 20 anos. Mais tempo do que seu filho mais velho tem de vida. Nascido na época em que Rivaldo defendia o Palmeiras - e conquistava o Campeonato Brasileiro pelo Verdão (em 1994) -, o jovem Rivaldo Júnior, o Juninho, não esconde seu time de coração: é alviverde convicto.
Depois de retornar do Uzbequistão, onde defendeu o Bunyodkor, o veterano assumiu integralmente a presidência de Mogi Mirim, no interior de São Paulo. Com 38 anos nas costas, os três meses de inatividade após sua volta ao Brasil fizeram crer que ele não voltaria mais aos gramados. Porém, não foi bem assim.
Meus filhos ficavam falando: 'Poxa pai, joga!'. Isso me incentivou"
Rivaldo
- Eu gosto muito de futebol. Mas chega uma hora que cansamos, com os treinamentos, acordar cedo, pré-temporada... Porém, não posso cuspir no prato que comi, o futebol me deu tudo. Meus filhos ficavam falando: “Poxa pai, joga!”. Isso me incentivou. E eu vejo que estou bem, nunca tive uma lesão muito séria, gosto de treinar, não sinto limitações. Eu me cuido muito. Então pensei: “Vou fazer esse ‘sacrifício’”. Para ajudar o Mogi Mirim e ajudar a mim mesmo - afirmou o camisa 10 da seleção brasileira na Copa de 2002, que vai disputar o Paulista-2011.
Seguindo os passos do pai, Juninho aposta na carreira de jogador de futebol. O jovem confessa que insistiu para seu pai não pendurar as chuteiras. Por um motivo muito simples:
Seguindo os passos do pai, Juninho aposta na carreira de jogador de futebol. O jovem confessa que insistiu para seu pai não pendurar as chuteiras. Por um motivo muito simples:
- Eu gosto muito de ver meu pai jogar. Muito. Eu era pequeno na época do auge dele, não acompanhei muito, mas vejo vídeos. Com o pedacinho que eu pude vê-lo jogando percebo que, hoje, não se tem mais o mesmo talento que ele tinha - analisa o jovem.
Além de não ter visto seu pai atuar no Palmeiras (Rivaldo deixou o clube em 1996), o que não o impediu de torcer para o Alviverde, Juninho ao menos presenciou a conquista do pentacampeonato mundial de 2002 pelo Brasil, na Copa do Japão e Coreia do Sul.
- Eu quero ser jogador, sonho em jogar no Palmeiras, pois sou palmeirense. Quando eu nasci, ele ainda jogava lá.
Centroavante, o menino foi artilheiro do time na disputa do campeonato da Associação Paulista de Futebol, torneio paralelo ao da Federação Paulista de Futebol, com 15 gols. O jogador não repete o posicionamento do pai em campo. E confessa que se espelha em Ronaldo no gramado e na integridade do genitor fora dele. E aceita suas dicas de veterano.
- Eu quero ser jogador, sonho em jogar no Palmeiras, pois sou palmeirense. Quando eu nasci, ele ainda jogava lá.
Centroavante, o menino foi artilheiro do time na disputa do campeonato da Associação Paulista de Futebol, torneio paralelo ao da Federação Paulista de Futebol, com 15 gols. O jogador não repete o posicionamento do pai em campo. E confessa que se espelha em Ronaldo no gramado e na integridade do genitor fora dele. E aceita suas dicas de veterano.
- Eu me inspiro mais nele fora de campo, pelo homem que ele é. Em campo, somos de setores diferentes. Ele me fala muito do Ronaldo, em quem me espelho. Ele conta que ensaiava jogadas com ele e me fala para fazer isso com os meias do meu time, para fazer as jogadas certas, como ele fazia com o Fenômeno.
Com o time de seu pai disputando o Paulistão de 2011, o jovem espera presenciar o reencontro de pentacampeões mundiais. O primeiro confronto entre Corinthians e Mogi Mirim será em 26 de janeiro, no Pacaembu, pela quarta rodada do campeonato.
- Eu já conheci o Ronaldo, já falei com ele várias vezes. Espero que ele esteja jogando o Paulista para eu assistir o reencontro dos dois melhores de 2002, um contra o outro - completou, animado, o “Rivaldinho”.
- Eu já conheci o Ronaldo, já falei com ele várias vezes. Espero que ele esteja jogando o Paulista para eu assistir o reencontro dos dois melhores de 2002, um contra o outro - completou, animado, o “Rivaldinho”.
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