Empresa japonesa está disposta a bancar os salários de Ronaldinho Gaúcho no Palmeiras. Em troca, colocaria sua marca no uniforme e utilizaria o jogador como garoto-propaganda
LUCAS BETTINE
DIÁRIO SP
Desde que o nome de Ronaldinho Gaúcho foi cogitado pela primeira vez nos corredores do Palestra Itália, todos os dirigentes deixaram claro que o jogador só viria se o clube contasse com a ajuda de parceiros. Afinal, o Verdão não tem condições de bancar os altos valores salariais apenas com seus próprios recursos.
Pois essa ajuda pode vir em ienes (a moeda do Japão), já que uma empresa daquele país está disposta a bancar a presença do jogador no Palestra. Em tempo: R$ 1 equivale a 49,02 ienes.As conversas estão começando, mas uma empresa japonesa demonstrou muito interesse em participar. Ela exporia sua marca no uniforme, provavelmente na manga da camisa, e utilizaria o Ronaldinho como garoto-propaganda", revelou um conselheiro palmeirense. Coincidência ou não, neste mês o clube fechou um contrato com a seguradora japonesa Tokio Marine, nova responsável pelo seguro da Arena Palestra.
Nas primeiras conversas com Assis, agente e irmão do craque (outra reunião seria realizada nesta quinta-feira, mas acabou cancelada), os diretores do Verdão se mostraram dispostos a pagar até R$ 1,5 milhão mensais. Inicialmente, todo o dinheiro viria do parceiro, mas o clube não descarta a possibilidade de bancar até R$ 300 mil, mesmo valor oferecido ao atacante Adriano, o Imperador.
Aliás, R$ 1,5 milhão é um valor muito semelhante ao que o gaúcho recebe do Milan (R$ 1,6 milhão), clube com o qual tem contrato até junho de 2011.
Apesar da boa vontade dos japoneses e de o técnico do Milan, Massimo Allegri, estar insatisfeito com o desempenho do brasileiro, o Verdão teria de superar concorrentes mais ricos. Com 30 anos, Ronaldinho desperta o interesse do Liverpool, da Inglaterra, e do Los Angeles Galaxy, equipe norte-americana de Beckham, seu ex-companheiro na Itália.
"Os parceiros se mostraram muito à vontade para ajudar. O Palmeiras é grande e qualquer jogador quer atuar aqui. Nas mãos do Felipão, então, passa a ser uma vitrine. Por menor que seja a chance, vamos insistir", disse o diretor de futebol Wlademir Pescarmona.
Nenhum comentário:
Postar um comentário