O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, voltou a criticar a demora do estado de São Paulo para definir o estádio paulista que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014. O projeto da arena do Corinthians, que deverá ser construída no bairro de Itaquera, é o principal, mas o São Paulo ainda sonha com a indicação do Morumbi. Outras opções seriam o Pacaembu e o Palestra Itália.
Durante o lançamento da Superliga de Vôlei, numa casa de eventos da capital paulista, o ministro disparou críticas principalmente ao governo de São Paulo.
- Essa indefinição nos preocupa. São Paulo é a única cidade do país com todas as necessidades para abrigar uma abertura de Copa: tem hotéis, tem serviços e capacidade de receber chefes de estado. Só não tem uma coisa: um estádio que atenda às regras da Fifa.
Às vésperas da eleição presidencial, Orlando Silva usa até o pleito do próximo domingo como possível argumento para os atrasos. Um dos candidatos é José Serra (PSDB), ex-governador de São Paulo, que deixou o cargo para o vice, Alberto Goldman, e tem como afilhado político o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM).
- Espero que com o fim da eleição o Governo de São Paulo assuma um protagonismo maior. O prefeito está buscando isso, mas o Governo é omisso. Tomara que depois da eleição a gente entre em um novo estágio.
Sobre a disputa entre São Paulo e Corinthians para receber a indicação, o ministro prefere ficar fora da discussão.
- A decisão é do estado e da cidade. No contrato da Fifa, o governo se comprometeu a fazer várias coisas, mas quem indica o estádio não é o Juvenal Juvêncio (presidente do São Paulo) ou o Andrés Sanches (do Corinthians). Eles só defendem os interesses dos seus clubes, mas a escolha é do governador e do prefeito.
Globoesporte
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